Publicado em 31/maio/2020
❗A pandemia relacionada ao coronavírus (COVID-19) vem causando grande preocupação no mundo em função da rápida disseminação da infecção e da gravidade observada, especialmente entre pessoas com saúde fragilizada pela idade avançada ou por outras comorbidades.
▪Entre as condições que predispõem a uma possível maior gravidade da infecção está o câncer.
▪Pacientes oncológicos têm, frequentemente, uma diminuição da imunidade por conta da própria doença, por um estado debilitado de recuperação pós-cirúrgica ou, ainda, pelo efeito imunossupressor de alguns tratamentos, como quimioterapia, cortisona, transfusões de sangue e radioterapia.
⠀
▪Assim, quando um paciente imunossuprimido adquire a infecção pelo coronavírus, o risco de uma evolução mais agressiva da doença é significativo e o de morte, maior, como já documentado.
▪Entre os pacientes com câncer, os de maior risco são aqueles:
. Com neoplasias hematológicas (como leucemias, linfomase mielomamúltiplo);
. Que passaram por transplante de medula óssea;
. Em tratamento com quimioterapia.
⠀
❗Embora certamente nem todos que estão em tratamento contra um câncer sejam imunossuprimidos, é imperativo que se tomem precauções para evitar a infecção e, em ocorrendo, que estes pacientes sejam acompanhados de maneira imediata e muito próxima pela sua equipe médica.
⠀
✅É importante não interromper seus tratamentos oncológicos!
⠀
fonte: Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica